DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> AUTO-AJUDA CINICA <$BlogRSDUrl$>

Meu nome é Zé Luiz e, como dá para deduzir, este é meu blog. Não é nada demais, apenas um espaço para colocar uns textos que eu acho engraçados. Mas como eu sou o sujeito mais suspeito para dizer isso, espero que você entre toda semana e confira se estou certo ou alucinado. Toda segunda-feira vai ter um texto novo, zoando o maior fenômeno da literatura dos últimos tempos: a auto-ajuda. Seja bem-vindo e, tomara, divirta-se. PS. Se quiser ser avisado quando houver atualizações, mande um email para Zé Luiz

Sunday, September 28, 2003

COMO LIDAR COM O SUCESSO

Tem gente que diz que é mais fácil chegar ao topo do que permanecer lá. Pura bobagem. Só pode ser frase de quem herda uma fortuna ou rouba o INSS. Construir algo é realmente muito difícil. Ainda mais se você tiver que começar do zero. Você tem que aprender com os próprios erros e isso leva tempo. Depois que você consegue, aí é fácil: tudo o que precisa fazer é evitar cagadas.

Mas apesar disso, ainda tem gente que não sabe o que fazer quando alcança o sucesso. Não só profissional, mas também pessoal. Quantos caras você não conhece que ficaram anos tentando comer uma mulher e, quando finalmente ela cede, ele broxa? Ok, você pode não saber, porque ninguém sai por aí comentando as próprias broxadas. Mas que tem um monte, tem.

A primeira coisa que você tem que saber sobre o sucesso (quer você já o tenha alcançado ou não) é que ele é, em grande parte, fruto da sorte. Claro que nenhum manezão se sustenta sem talento. Mas tem muita gente que trocaria várias de suas qualidades por um pinguinho de sorte.

Tendo isso em mente, saiba que se você está no topo, não quer dizer que é necessariamente o melhor. Andar por aí com o nariz empinado só vai fazer aparecer os ranhos. Está cheio de gente por aí mais esperta que você louca para te passar a perna. Melhor comprar o carinho e a admiração delas que uma briga.

Uma frase que já se tornou um clichê, mas que tem seu fundo de verdade é que não se deve esquecer as origens. Agora você é fodão, mas um dia já palitou os dentes na mesa. E ainda ficou mastigando o palito até chegar o café. E aí, o que não vai faltar é algum babaca louco para contar os seus podres. Portanto, tente comprar o silêncio de todos os seus amigos daquela época. Se algum deles se fizer de difícil, considere a hipótese de eliminá-lo.

Evite a superexposição. Principalmente se você tiver alguma mania esquisita. Tome, por exemplo, o Michael. Primeiro, que o cara trocou de cor. Tudo bem, os daltônicos nem ligaram. Mas essa mania de dormir com criancinha não dá para entender. Mesmo que não role sexo, quem ele pensa que é: um ursinho de pelúcia? Portanto, evite os holofotes e as colunas sociais. Seja discreto. São milhões de pessoas olhando para você. Uma coçadinha na bunda e você já virou capa de revista de fofocas.

Procure também perder todas as suas superstições. Se preciso, peça ajuda a um analista. Pense bem: vai ter um montão de gente morrendo de inveja de você. E, se você for se preocupar com todas elas, vai ficar cheirando a arruda e sal grosso para o resto da vida. E esse cheiro, misturado a c.c. fica insuportável.

Fale apenas sobre assuntos que você conhece. Antigamente, quando você falava uma besteira, era apenas um Zé Ninguém falando uma besteira. Hoje, vai todo mundo pegar no seu pé e vai que um desses pobretões leva seu sapato italiano.

Um dos assuntos que você deve evitar é falar sobre você. Ora, você está embriagado de tanto sucesso. Não vai ter nenhum senso de ridículo e só vai amolar as pessoas. Mesmo sendo modesto, você vai soar arrogante. É como aquela mulher linda perguntar para todo mundo se está gorda. Claro que está pedindo elogios.

Por fim, tente melhorar seu gosto musical. Você batalhou, se esforçou e chegou lá. E, agora que tem um aparelho de som de última geração, não vá incomodar os vizinhos da mansão ao lado com pagode e sertanejo. Tenha dó.

Sunday, September 21, 2003

COMO VENCER SENDO DEFICIENTE

Apesar das dificuldades óbvias, ser deficiente não é um bicho de 7 cabeças e uma perna só. Se você tem alguma deficiência, já deve ter percebido que as pessoas têm uma boa vontade inata com deficientes. Não é preciso fazer muita coisa - às vezes nada - para ganhar a admiração delas. Por exemplo, se você é deficiente físico basta pegar as muletas e andar. Se você é cego, é só balançar a bengalinha e atravessar uma rua sem ser atropelado. Pronto: você já é um vencedor.

E isso vale para todo e qualquer tipo de deficiência. Seja você cego, aleijado, anão, surdo ou deficiente mental, você já é um herói. À propósito, a Liga da Justiça iria se revoltar se soubesse que você consegue este título sem salvar a vida de ninguém. Portanto, use isso a seu favor. Você tem toda a liberdade de ser um mau caráter, assaltante ou até mesmo um assassino. Será sempre um exemplo de vida. Não tem os dois braços, é cego de um olho e ainda assim matou 30 pessoas? Puxa, quanta força de vontade.

Ainda em relação à boa vontade das pessoas com os deficientes, todas elas estão sempre dispostas a ajudar você. Aproveite. Coloque os outros para carregar suas coisas, fure filas. Se você for bom em fazer cara de coitadinho, pode conseguir muita coisa com isso.

O preconceito é inevitável e realmente cruel. Muita gente nunca treparia contigo, nem te daria um emprego ou fica fazendo piadinhas com você só por sua deficiência. Mas não fique lamentando e choramingando. Você já é deficiente, não precisa ser burro. Arrume um bom advogado e, em vez de acumular raiva, acumule fortunas.

Como o preconceito, a piedade também é inevitável. Por pior que sejam suas vidas, as pessoas sempre vão achar que a sua é pior. Se você deixar a merda do orgulho de lado e pensar racionalmente, pode tirar vantagem disso. Você pode, por exemplo, faltar ao trabalho, alegando que sua cadeira de rodas quebrou. Ninguém vai ousar duvidar de você, nem que isso se repita um milhão de vezes. Pelo contrário. Seu chefe vai morrer de remorso por não te pagar o bastante para você comprar uma cadeira nova.

Outra coisa útil de se saber é que ninguém espera que um deficiente faça algo de importante. O máximo que esperam de você é andar, tomar banho ou limpar a bunda sem ajuda de outra pessoa. Ninguém acha que você vá ter grandes feitos intelectuais, profissionais ou pessoais. Ótimo: eles não vão se defender de você. Fica mais fácil enganar essa gente, tomar seus empregos ou trepar com suas namoradas.

Se você tiver condições de praticar esportes, faça-o onde haja câmeras e repórteres por perto. Qualquer cameraman vai deixar de filmar o líder de uma maratona só para mostrar você vomitando os pulmões para completar os primeiros 5 metros. É sério, pode tentar.

Não importa a sua maneira de vida, mas nunca, em hipótese alguma, passe uma imagem de idependente. Deixe para ser independente na sua casa, na sua cozinha, no seu banheiro. Em outras palavras: nunca deixe que os outros percebam que você tem uma vida igual ou melhor que a deles. Logo de cara, vão trocar a pena e admiração por inveja. Depois, a inveja vai se transformar em raiva. Aí, como não conseguem melhorar as próprias vidas, vão tentar destruir a sua. Como você ousa ser mais feliz que eu, sendo assim? Portanto, nada de ser independentezinho. Aceite ajuda, faça tudo ofegante e com muito esforço e, se for preciso, aprenda a babar.

O segredo é esse. Tire vantagens. Trapaceie. E, se bater uma consciência pesada por enganar o mundo, lembre-se que esse bando de filhos da puta não se deu ao trabalho de construir mais rampas, elevadores e calçadas rebaixadas para você.

Saturday, September 13, 2003

COMO PARAR DE FUMAR

Qual o prazer em fumar cigarros? Você inala uma fumaça, engole, deixa ela lá dentro um pouquinho e depois solta. E vai repetindo esse ciclo, até que o cigarro chegue ao final. Sendo assim, nenhum bombeiro pode ser fumante. Imagine o pobre dependente entrando num edifício em chamas e, em vez de salvar as vítimas, fica lá só curtindo a fumaça dentro de seus pulmões. E todo mundo pode se jogar lá de cima, que ele só vai começar a salvar alguém na hora em que acabar de fumar o prédio todo.

Mas, apesar do prazer, o cigarro faz muito mal a saúde. Provoca inúmeras doenças, entre as quais câncer, impotência e torcicolo (afinal, ou você levanta a cabeça e sopra a fumaça para cima ou acaba apanhando de alguém que levou uma baforada sua na cara). Por causa desses males, tanta gente tenta, muitas vezes inutilmente, abandonar o cigarro.

O governo procura fazer sua parcela para ajudar as pessoas a parar de fumar. Porém, apesar da boa intenção, seus métodos não são muito eficazes. Principalmente aquelas fotografias que vêm atras dos maços, tentando desestimular os fumantes em suas tragadinhas. Até quem não fuma já viu algumas delas: um recém-nascido mal-formado, um homem em situação pós-broxada, um paciente agonizante com câncer terminal. Se eu fumasse e visse essas imagens, ficaria extremamente nervoso: é isso o que vai acontecer comigo? E só iria conseguir me acalmar depois de fumar, no mínimo, uns 2 maços.

Já que não dá para depender dessas iniciativas do governo, você vai ter que deixar de fumar sozinho. Para começar, você precisa desenvolver sua força de vontade. Se você tiver pouca, assista a um filme bem dramático. Daqueles onde um garotinho pobre, cego e surdo sai da miséria para salvar o planeta de invasores alienígenas. Se for baseado em fatos reais, ainda melhor. Pronto: mesmo com tantas dificuldades, esse moleque fez em duas horas mais do que você faria em cinco reencarnações. Você devia ter vergonha na cara e nunca mais reclamar que não consegue parar de fumar. Alguém do seu tamanho... que papelão.

Tente encontrar outros vícios. Muita gente costuma apelar para chicletinhos. É, funciona. Mas chiclete não é um vício à altura do cigarro. Ninguém levanta de manhã louco para mascá-los. Ninguém morre se não acabar com uma caixa de Trident por dia. E ninguém masca chiclete quando está tomando café (até porque seria nojento demais). Portanto, procure vícios mais fortes, como álcool, drogas ou programas de reality show.

Uma boa tática é andar apenas com não-fumantes. Você vai ficar constrangido toda vez que pensar em acender um cigarro e incomodar a todos. Além disso, você vai se sentar só nas mesas para não-fumantes, onde não tem nenhum desgraçado para matar você de tentação. Só evite lembrar das coisas que você falava sobre esses pentelhos puritanos que não conhecem o prazer de uma tragadinha. Não há amizade que resista.

Desconfie daqueles adesivinhos que prometem tirar sua vontade de fumar. Não sei se funcionam, nem vem ao caso. O problema é que, com adesivos para tantas coisas (parar de fumar, dormir, tirar dores, etc) você pode acabar apenas trocando sua dependência de cigarros por esses selinhos. E eles custam bem mais caro que um maço de cigarro.

Finalmente, você deve saber que não vai conseguir eliminar o cigarro da sua vida de uma vez. É um processo gradual: você vai fumando cada dia menos cigarros. Sabendo disso, procure desassociar o cigarro dos momentos-chaves, como depois da transa ou durante uma reunião tensa. Tente fumar seus regressivos cigarros em horas mais chatas e nojentas. Tipo, quando estiver fazendo cocô. Em poucos dias, o cheiro do cigarro vai te fazer lembrar do cheiro de fezes. E, a menos que você seja um pervertido, vai ficar com nojo.

Sunday, September 07, 2003

COMO MANTER A POSTURA (REGRAS DE ETIQUETA)

Conviver em sociedade não é algo fácil. Num grupo de pessoas, as qualidades de todas se somam, é verdade. Mas parece que os defeitos, frustrações e conflitos se multiplicam. Sartre disse que o inferno do homem é o outro e eu prefiro acreditar nisso a imaginar em um inferno vermelho, quente e cheio de diabos com chicotes na mão (Deus me livre).

Portanto, o convívio social pede algumas regras de relacionamento e rituais, para que ele seja o menos torturante possível. Para começar, algo básico: não arrote à mesa. Todo mundo sabe que isso não se faz. Vai ser um desperdício de seus gases, pois com o bate-papo e os sons dos talheres, ninguém vai conseguir apreciar direito o som deles. Deixe para arrotar fora da mesa, quando estão todos relaxando na poltrona e fumando um charuto. Além de escutarem melhor a sua flatulência oral, o cheiro do tabaco vai disfarçar um eventual mau-hálito.

Palitar os dentes também não é recomendável. Palitos são duros e pontiagudos, podem ferir sua gengiva. Prefira suas próprias unhas. São mais macias, arredondadas e você tem um controle mais preciso sobre elas. A natureza é sábia: já criou as unhas para isso.

Ainda à mesa, se você é homem sempre puxe a cadeira para a mulher sentar. A menos que vocês sejam íntimos, você vai ter poucas chances de apreciar aquele corpo em ângulos tão favorecedores como na hora em que ela está sentando. Nesse momento, as nádegas são suavemente comprimidas pelo tecido da calça ou da saia. Com alguma sorte, você vê até um pouco do reguinho. Depois que ela se recostar, aí é hora de olhar o decote. Aproveite a posição: você está em pé e ela, sentada. Melhor que isso, só se ela estiver sem sutiã. Finalmente, na hora em que ela puxar a cadeira para perto da mesa, você confere se o balanço dos seios é firme e delicado ou molenga feito dois bonecos de Olinda.

Ao ser apresentado a um grupo, cumprimente em primeiro lugar a pessoa mais importante. Logo vai estar assim de puxa-sacos em volta dela e você não vai ter oportunidade de se aproximar. Os outros vão passar o tempo todo sozinhos, você os cumprimenta depois. Ou melhor: você já apertou a mão do líder. Vocês já são praticamente íntimos e você já faz parte de uma casta superior. Os outros que venham te cumprimentar.

No trabalho, evite expressões como bem, querida ou amor. Você quer que pensem o que? Que você é a pessoa mais carente desse mundo e que sai esmolando carinho a todo mundo que aparece? Qual seu próximo passo: se debulhar em lágrimas e contar todos os seus traumas? Vocês estão nesse lugar para trabalhar, não é um consultório sentimental ou o divã de um analista. Se comporte.

Caso você trabalhe com telemarketing ou qualquer outro tipo de atendimento ao público, saiba que o gerúndio é apenas um tempo verbal. Ele não significa boa educação. O fato de você estar encaminhando algo, em vez de simplesmente enviar não prova que você vai fazer isso com mais atenção ou agilidade. Pelo contrário, se você leva 10 minutos para falar uma frase, imagine o quanto essa encomenda não vai demorar a chegar.

Ainda na escolha do vocabulário, evite palavrões. Eles só atrapalham o bom entendimento entre as pessoas. Para que se desgastar chamando alguém de inconveniente, energúmeno, mentecapto ou desprovido de qualquer qualidade, e você pode resumir tudo isso num bom filho da puta?

Escolha bem suas roupas. Não precisa ser formal, mas esteja sempre bem-vestido. O único profissional que pode ser bem-sucedido maltrapilho é vendedor de doces no farol. Além do que, uma roupa bonita sempre desvia a atenção de uma boca torta ou um par de olhos vesgos.

É desejável que as mulheres estejam com roupas sensuais. Mas isso não quer dizer que você tenha que se vestir feito uma puta. Depois não vá reclamar se o cara deixar 100 reais no criado-mudo do motel e sair antes de você acordar. Quanto aos homens, vistam-se discretamente. E se você for a uma festa onde é obrigado a usar gravata, lembre-se que ela fica bem menos ridícula no pescoço, que na testa.

Estas são apenas algumas dicas básicas de convivência entre pessoas comuns. Já para entrar no mundo das socialites e das festas sofisticadas, as regras são outras. Mas, sinceramente, o que você ia querer fazer por lá?

Monday, September 01, 2003

COMO VENCER PELA BELEZA

A beleza ganha importância cada vez maior em nossa sociedade. Um corpo perfeito tem muito mais chances de acumular fortunas que um cérebro bem treinado. Se você é bonito ou bonita, já é um ótimo passo. Mas isso só não basta: vai precisar de certas atitudes para chegar lá.

Em primeiro lugar, não tente ser inteligente. Você já é belo, mais uma qualidade vai confundir a cabeça das pessoas. Como elas vão te encarar: linda ou inteligente, gato ou CDF? Portanto, esqueça os livros, o cinema e as exposiçõies de arte. Lembre-se que todo produto tem seu nicho de mercado. Ou é saudável ou é gorduroso. Ou é descanso ou é trabalho. Ou é axé ou é música.

Seu patrimônio é seu corpo. Invista nele. Passe horas do seu dia na academia. Além de manter a forma, vai te manter afastado dos livros, do cinema e das exposições de arte. Além disso, treine sua postura. Um corpo magnífico como o seu andar desengonçado por aí é tão desastroso quanto uma Ferrari nas mãos do Rubinho.

Custe o que custar, mantenha a boca fechada. Sua boca só serve para duas coisas: comer e falar. Uma engorda, a outra dá vexame. Considere a possibilidade de costurar seu lábio superior ao inferior. Caso não possa, evite a tentação de soltar seus pensamentos em forma de palavras. Falar é para os feios, que não têm outra forma de chamar a atenção. Espelhe-se no Chaplin: ele fez fortunas e ganhou o mundo sem pronunciar uma palavra. Nos poucos filmes em que falou, não fez o mesmo sucesso.

Nas poucas vezes em que tiver que falar, procure ser agradável com seu interlocutor. Uma pessoa feia ser grosseira, a gente entende. A coitada deve ser revoltada com sua condição física. Mas uma pessoa linda como você sendo grosseira, na hora vira insuportável, metida e vaca. Se der para elogiar, elogie.

Mas cuidado, evite dizer que alguém é bonito. Vindo de você, soaria falso. Use adjetivos mais abstratos como charmoso, simpático ou seguro de si. Se não tiver nada para elogiar, diga que a pessoa deve ter sido um grande imperador em uma outra vida. Sempre funciona, ainda mais se você fizer uma cara compenetrada enquanto diz.

Nuncas desanime. Enquanto você não chegar ao sucesso, mentalize coisas boas. Tenha força de vontade e pensamento positivo. Não porque isso funciona. Mas é um bom exercício para evitar que seu cérebro morra por inanição. E nunca desista, corra atrás de seus objetivos. Se seu objetivo é um carro importado, tanto melhor: vai ajudar você a manter a forma.

Acostume-se com palavras de baixo calão. Elas são seus elogios. Não se zangue em ouvir gritos obcenos, como gostosa ou tesão. Um pianista não se ofende com aplausos. Um médico não recusa a recomendação de seus clientes.Você escolheu o seu caminho, seu reconhecimento maior é o palavrão. Quanto mais chulo, mais gratificante.

E não se esqueça: ande sempre com pessoas feias. Não é só pelo contraste que vai exaltar sua beleza. Isso também. Mas é que alguém precisa ajudar você a ler as placas nas ruas, conferir o troco do taxista e evitar que os empresários enganem você por aí.

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